“E Agora José?”
Carlos Drummond de Andrade
Quanto tempo sem postar por aqui moçada?Na verdade nem sei se algum freqüenta isso o.ô
Mas enfim, vamos tirar as teias e desbravar novas perspectivas.
Rs
Tanta coisa acontecendo e eu deixando as páginas em branco, hábito antigo de esquecer de registrar.
Escrever me possibilita observar meu crescimento, ou pelo menos enxergá-lo, por isso me apego em escrever cartas, linhas e bilhetes, afim de que mais tardiamente eu consiga tirar um reflexo bom ou ruim das mudanças ocorridas.
Mais do que nunca consigo observar o passo a passo do meu amadurecimento, ultimamente no aspecto do sofrimento.
Deus,
como eu cresci nesse tempo e como foi necessário sofrer rs.
Melhor seria se no sofrimento não houvesse a dor, pois de resto o que fica é sempre muito positivo em alguma percepção.
Tenho agradecido muito ao Soberano por me fazer forte pra conseguir vencer, pra almejar e querer sempre mais.
No fundo no fundo sei que Deus tem e quer o melhor pra mim e que ele não me dá o que eu quero e sim o que eu mais preciso e necessito.
Ele me vê do lado avesso de todos os ângulos conhece os meus anseios, habita no meu coração confio e sei que sou uma filha muito amada.
...
Essa semana estive em um estágio nostálgico.
Uma das sensações foi ao escutar Transmissor, (Primeiro de Agosto mais especificadamente) pude sentir o gosto de épocas passadas quando conheci essa banda e de cara me apaixonei.
O engraçado da história é que o gosto me veio à boca literalmente e me tirou um sorriso dos lábios daqueles tímidos.
Foi uma época boa, conheci pessoas legais sofri (hábito ¬¬) e já vai fazer um ano mês que vem que tudo aconteceu. Como os dias passaram. Passo pelas vitrinas e já vejo a presença engajada do velhinho rubro e sorridente.
Mais um ano que se vai, digamos que sem muito movimento mais muito significativo.
Ainda me defronto com medos antigos de situações que me tiram o sono e como se não bastasse me arrancam lágrimas em noites quentes. Agora sei que não existe ressurreição sem calvário, e as lagrimas servem muitas vezes como regador de terrenos que nos parecem inférteis. Mais uma vez partilho com vocês, cresci e agora é visível e escancarado.
Ano difícil esse de 2009, confesso que fiquei sem norte por vezes totalmente absorta em duvidas, medo e solidão. O ano termina quase como começou , mas fazendo um balanço geral perdi muito ao mesmo tempo que ganhei muito, lógico que não na mesma proporção né. Mas isso sabe ao Senhor dosar.
Ainda não sei como se findará o ano , mas sei que diante dos fatos preciso tomar atitudes doídas, e necessárias (Que Deus seja por mim).
Beijos a todos de quem sinto saudades.
Preguiça de listar.
=**
